sábado, 29 de janeiro de 2011

RESENHA DO 6º AO 9º ANO

OLÁ, PESSOAL, TUDO BEM? QUE TENHAMOS UM ÓTIMO RETORNO, E QUE SEJA UM EXCELENTE ANO A TODOS.

COMO SE NOTA NO FILME DE QUARTA-FEIRA, DIA 26/01/2011, "COACH CARTER - TREINO PARA A VIDA - NOSSO MAIOR MEDO", PERCEBI QUE O TRABALHO REALIZADO EM EQUIPE TENDE A SER MENOS ENFADONHO, "DIFÍCIL", QUANDO TODOS ESTÃO ENGAJADOS NO MESMO OBJETIVO.
O FILME MOSTRA CLARAMENTE AS MUDANÇAS OCORRIDAS NAQUELE JOVEM TIME DE BASQUETE DESACREDITADO POR MUITOS.
ALCANÇOU UM SEGUNDO LUGAR,  RESULTADO EXPRESSIVO NA LIGA ESTADUAL DE BASQUETE NORTE AMERICANO, HAJA VISTA, QUE NO ANO ANTERIOR HAVIAM CONQUISTADO APENAS 4 VITÓRIAS. MAS, O GRANDE ENFOQUE DO DIRETOR DO FILME NÃO FOI ESSE.
GOSTARIA QUE VOCÊS ESCREVESSEM UM TEXTO PROCURANDO DESCREVER  QUAL A REAL MENSAGEM QUE O FILME PROCURA NOS MOSTRAR.

ENTREGA: DIA 03/02/2011, QUINTA FEIRA.

PROFESSOR MATEUS HISTÓRIA

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

"Ler devia ser proibido"



O vídeo é uma adaptação do texto de mesmo nome, cuja autora é Guiomar de Grammont. Percebam o uso que a autora faz da ironia para transmitir sua mensagem.
Vale ressaltar que eu adoro esse texto, porque ele traz muitas verdades acerca da leitura.

LER DEVIA SER PROIBIDO
Guiomar de Grammont
 
A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. 
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido. 
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular um curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. 
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. 
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil. 
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
FONTE http://www.trt05.gov.br/trt5new/areas/ddrh/LER_DEVIA_SER_PROIBIDO.doc
In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. pp.71-3.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Sugestões de Leitura


Coleção Percy Jackson (6 livros)

Percy Jackson e os Olimpianos
é uma série de livros juvenis de aventura escritos por Rick Riordan, baseados na mitologia grega. A série começa com um garoto de 12 anos, Perseu "Percy" Jackson, que descobre ser filho de Poseidon, o deus do mar. Com o tempo, aprende que os deuses do Olimpo ainda existem, assim como outras figuras mitológicas gregas, como os Titãs e o Minotauro. Mais tarde apodera-se da espada Anaklusmos, um presente de seu pai, porém é entregado por um centauro: seu professor de latim e mentor, Quíron. Tudo corre bem até Percy ser acusado de roubar o simbolo de poder de Zeus.
Então tenta se provar inocente com a ajuda de seu amigo Grover Underwood (um sátiro) e de Annabeth Chase (filha de Atena) para confrontar Hades, um dos acusados de ter roubado o raio-mestre.

Livros que fazem parte desta Coleção:
- Os Arquivos do Semideus;
- O Ladrão de Raios;
- O Mar de Monstros;
- A Maldição do Titã;
- A Batalha no Labirinto;
- O Último Olimpiano.


O Morro dos Ventos Uivantes

Único romance escrito por Emily Brontë, "O MORRO DOS VENTOS UIVANTES", foi publicado em 1847 e atribuído a um certo “Ellis Bell”. Hoje considerado um clássico da literatura inglesa, caracterizado como uma história de amor amaldiçoado e de vingança, e visto como a mais intensa história de amor já escrita na língua inglesa, recebeu fortes críticas no século XIX, época em que foi lançado. Um ano antes, as três irmãs Brontë, Charlotte, Emily e Anne, haviam publicado uma coletânea de poemas em nome de “Currer, Ellis e Acton Bell”. Nos círculos literários ingleses era crença generalizada que as “Irmãs Brontë” e os “Irmãos Bell” fossem as mesmas pessoas. No entanto, o simples crédito deu margem a controvérsias: que “Bell” seria, realmente, qual das irmãs Brontë? Correntes de críticos afirmavam que os três pseudônimos pertenciam na realidade à Charlotte; outros sugeriam que os demais pseudônimos “Bell” não se relacionavam com nenhuma das irmãs, e se referiam a seu Irmão Branwell. Críticos da época reagiram com indiferença à obra, comparando-a desfavoravelmente com “Jane Eyre”, de Charlotte Brontë, enquanto outros achavam o livro excessivamente mórbido e violento. Finalmente, a reavaliação crítica gradual encabeçada pela própria Charlotte resultou no reconhecimento do gênio de Emily e na aceitação de O MORRO DOS VENTOS UIVANTES como uma obra-prima singular, representando um distanciamento radical da tradição vitoriana de romance, fortemente influenciado pelo estilo de Percy Shelley em sua poesia, pelo ar gótico e rebuscado de Isaac Watts, autor do primeiro romance gótico “O Castelo de Otranto” e por Mary Shelley, autora de “Frankstein” e “O Último Homem”. O MORRO DOS VENTOS UIVANTES possui características ímpares diante de seus contemporâneos: enquanto outros se baseavam em ações complexas, geralmente tortuosas, sua estrutura dramática era resultado do choque de vontades, através de uma rica mistura de romantismo e realismo, transbordando de paixão, turbulência e misticismo. O MORRO DOS VENTOS UIVANTES já foi adaptado mais de vinte vezes para o cinema, rádio e TV. A versão de William Wyler de 1939, estrelada por Merle Oberon como Cathy e Laurence Olivier como Heathcliff, é considerado um dos grandes clássicos do cinema até os dias de hoje, indicado para sete categorias da mais importante premiação do cinema e vencedora do prêmio por sua fotografia; as versões mais recentes são as de 1992, estrelada por Juliette Binoche e Ralph Fiennes, e uma modernização para os dias de hoje, produzida pela MTV em 2003.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Coach Carter "Treino Para Vida" - Nosso Maior Medo - Dublado/Português



Coach Carter - Treino para a Vida
EUA, 2005
136 min, drama
Direção: Thomas Carter
Roteiro: Mark Schwan e John Gatis

Atividade para o Ensino Fundamental (sexto ao nono ano)

01) Caracterize o time de basquete antes da chegada do treinador Carter.
02) Qual a importância do estabelecimento de um contrato entre os jogadores e o treinador?
03) O que foi necessário para o crescimento da equipe?
04) O que é necessário para que, na vida, efetivemos mudanças de comportamento/postura?
05) Uma história de sucesso é fruto do acaso?
06) Qual a diferença entre ser vencedor e ser ganhador no contexto do filme?
07) Qual a importância de se ter objetivos/projetos como estudante?
08) Como você entende a passagem abaixo transcrita? Comente.

“O nosso maior medo não é sermos inadequados. Os nossos maiores medos são os de sermos poderosos além da conta.
É a nossa luz, e não a nossa obscuridade que nos apavora.
Ser pequeno não serve ao mundo. Não há nada de sábio em se encolher para que as outras pessoas não se sintam inseguras ao seu redor.
Nós todos fomos feitos para brilhar, como as crianças.
Não está apenas em alguns de nós, está em todos.
E, na medida em que deixarmos nossa luz brilhar, nós inconscientemente damos às outras pessoas a permissão para fazer o mesmo na medida em que nos liberamos dos nossos medos. A nossa presença automaticamente libera os outros."

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Escreva sua História



Olá, queridos alunos da COEB!
Mais um ano letivo se inicia! Desejo que, em 2011, vocês escrevam capítulos sensacionais da história escolar e pessoal. Desejo mais: que cada história seja daquelas "boas para contar"...
Que vocês guardem boas lembranças do tempo em que dividiremos (e já dividimos) o mesmo espaço físico, compartilharemos (e o passado continua valendo na construção presente) minutos de vida, trocaremos olhares, falaremos no silêncio a linguagem da cumplicidade!
Continuarei tentando construir com vocês conhecimentos que ficarão e que ajudarão com que vocês SEJAM mais...
Alunos são sujeitos de muitas coisas que aprendi... Possuem predicativos que enobrecem...
Ao longo dos anos nesta escola, tenho guardado comigo rostos que tiraram as máscaras da infância e se fizeram adolescentes. Eu carrego, no meu coração, palavras, gestos, momentos em que cada um de vocês se e me fizeram uma "metamorfose ambulante". Muitas passagens de vida ainda serão guardadas... A lógica de uma escola é que vocês sigam e nós fiquemos... A felicidade maior de permanecer é constituir mosaico humano, ser formada por partes de tantos que integram a gente...
Tenhamos todos um ano rico, significativo, página tão interessante que a gente chega a dobrar o orelhinha dela para mostrar que é importante, que disse algo que nos fez melhores...
Beijo e abraço enooooooorme: vocês são muito amados!!!

Andréa