domingo, 27 de fevereiro de 2011

Nota sobre a morte do escritor Moacyr Scliar

27/02/2011 - 10h31

Morre o escritor gaúcho

Moacyr Scliar

Foto: Internet/Blogs


 
Morreu na madrugada deste domingo, 27, o escritor gaúcho Moacyr Scliar, aos 73 anos. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Ele estava internado desde janeiro no Hospital das Clínicas, em Porto Alegre, para uma cirurgia no intestino. Após o procedimento, ele sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O corpo será velado no salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, a partir das 14 horas. O sepultamento será nesta segunda-feira, 28, o local e o horário ainda estão indefinidos, e será apenas para familiares e amigos.

Moacyr Scliar era, além de escritor, médico especialista em saúde pública e professor universitário. Teve mais de 70 livros publicados, entre crônicas, contos, ensaios, romances e literatura infanto-juvenil. Em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras.

publicado por: Marília Nascimento
fonte: Correio do Povo

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Novo IDH, dados de 2009, publicados em 2010

Brasil aparece em 73º no ranking de IDH mundial, diz ONU

O ranking anual de IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) feito pela ONU (Organização das Nações Unidas) mostra o Brasil em 73º lugar, com uma nota de 0,699. A lista é liderada pela Noruega, com nota de 0,938, em um valor que vai de 0 a 1. O levantamento inclui 169 países e é realizado todos os anos pela ONU

Ranking do IDH 2010

1 Noruega 0,938
2 Austrália 0,937
3 Nova Zelândia 0,907
4 Estados Unidos 0,902
5 Irlanda 0,895
6 Liechtenstein 0,891
7 Holanda 0,890
8 Canadá 0,888
9 Suécia 0,885
10 Alemanha 0,885
... ... ...
73 Brasil 0,699

No ano passado, o Brasil aparecia na 75ª posição no ranking do IDH, mas obteve uma pontuação maior, de 0,813.
Com o resultado, o Brasil fica no grupo dos países com desenvolvimento humano considerado alto -- o país mais bem colocado nesse grupo é as Bahamas (43ª), com nota de 0,784, e o último é Tonga, com 0,677 (85ª posição).
A posição do Brasil no grupo das nações de alto desenvolvimento humano, no entanto, ainda é inferior à do Chile, o país latino-americano mais bem colocado, no 45º lugar e nota de 0,783, seguido pela Argentina (46º). Outros países latino-americanos à frente do Brasil são México (56º), Costa Rica (62º) e Peru (63º).
O primeiro grupo, formado pelos países com desenvolvimento humano muito alto, tem, além da "campeã" Noruega, mais 41 países, como Austrália (2ª), Nova Zelândia (3ª) e Estados Unidos (4ª). Além de vários países europeus, aparecem no grupo mais alto Japão (11º), Coreia do Sul e países como Brunei (37º) e Catar (38º).
Nova metodologia
A formulação do IDH, criado em 1990, que passou por uma grande reformulação este ano, segundo a ONU. O índice foi criado há 20 anos. O índice brasileiro, de 0,699, põe o país entre os de alto desenvolvimento humano e é maior que a média mundial (0,624). Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano, resultado é parecido com o total de países da América Latina e Caribe (0,704). Devido à nova metodologia, não se pode comparar o novo IDH com índices anteriores.

Polêmica: Logotipo dos Jogos Olímpicos Rio 2016


Aos alunos do oitavo e do nono anos, seguem sugestões de páginas a serem visitadas para leitura, informação e formação de opinião:









Boa leitura!



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

ROTEIRO DE ESTUDO - CAPÍTULO 01 - MODELANDO O COSMO - 9º ANO

CAPÍTULO 01 – MODELANDO O COSMO




01. Conceitos sobre modelos

Introdução
Modelo científico: é um conjunto de ideias e imagens que nos permite explicar fenômenos já conhecidos e prever novos fenômenos.
Exemplo: modelo científico para o modelo das moléculas de água – substância resultante da combinação de partículas ainda menores – dois átomos de hidrogênio e um oxigênio.
As teorias cientificas são conjuntos bem mais complexos sobre ideias utilizadas para criar, inventar ou construir modelos. Para um mesmo fenômeno natural pode existir diversas teorias cientificas.
Vários fenômenos naturais foram explicados por meio de teorias cientificas. Por exemplo, a Teoria da Atração Gravitacional proposta por Isaac Newton – dá sustentação ao afirmar que os astros do sistema solar se atraem uns aos outros com uma força denominada gravidade.
Através de inúmeras observações da repetição de fenômenos naturais, tais como, o aparecimento do Sol a leste e desaparecimento a oeste, as fases da Lua, o movimento aparente das estrelas durante a noite, o homem reuniu pistas e cruzou informações construindo hipóteses. Assim, vários modelos foram desenvolvidos.
Através de inúmeras observações da repetição de fenômenos naturais, tais como, o aparecimento do Sol a leste e desaparecimento a oeste, as fases da Lua, o movimento aparente das estrelas durante a noite, o homem reuniu pistas e cruzou informações construindo hipóteses. Assim, vários modelos foram desenvolvidos.
Modelo dos gregos
Os gregos inauguraram a ideia de que o Universo tem uma ordem e que é possível descobri-la. Essa nova era iniciou-se com Tales de Mileto (625 a.C e 546 a.C) que fundou a filosofia que buscava identificar do que os objetos e os materiais eram feitos e como essa constituição explicava suas características e transformações.
Aristóteles (384-322 a.C) foi um dos filósofos gregos que mais influenciou a cultura ocidental. Ele defendia a imobilidade da Terra, acreditando que o Sol, a Lua e o resto do Universo é que se movia ao redor de nosso planeta. A Lua era uma espécie de marco que dividia  o Universo em duas regiões diferente: o mundo sublunar e o supralunar. O mundo sublunar era composto dos quatro elementos: terra, ar, fogo e água – nesse mundo existiam transformações constantes. No mundo supralunar tudo era eterno e perfeito. Essa matéria foi denominada éter, quinto elemento ou, ainda, quinta-essência.
Ainda na visão grega, o movimento dos astros deveria ser circular e uniforme. Esse movimento não tem início e nem fim. Entretanto, Mercúrio, Vênus, Marte,  Júpiter e Saturno, visíveis a olho nu, eram os cinco planetas conhecidos na Antiguidade e não desenvolviam movimentos circulares o que ia contra os princípios defendidos pelos gregos.
Modelo geocêntrico de Ptolomeu - Claudius Ptolomeu, astrônomo de Alexandria, que viveu no século II d.C., elaborou um modelo para explicar o movimento dos planetas tendo como base a ideia de que os movimentos dos astros eram circulares. Desenvolveu matematicamente modelos ajustando os tamanhos e as velocidades dos diversos círculos das órbitas dos planetas.
As ideias básicas de Ptolomeu são:
          O céu tem forma esférica e as estrelas que formam as constelações giram conjuntamente;
           a Terra é esférica e ocupa um ponto privilegiado próximo ao centro do universo.
          A Terra está parada; não apresenta nenhum movimento;
          Trajetórias descritas pelos corpos celestes resultam das combinação de movimentos circulares.

O modelo heliocêntrico
O modelo heliocêntrico foi proposto pelo astrônomo Nicolau Copérnico (1473-1543) após treze séculos do sistema ptolomaico. Segundo Copérnico, a Terra teria dois movimentos – a rotação e a translação.
“Deus, o grande Arquiteto, não poderia ter criado um mundo matematicamente tão feio! Nem teria colocado o Sol, astro luminoso e grandioso, em uma posição que não fosse central”.
Copérnico teve vários seguidores entre eles, Johannes Kepler (1571-1630), Galileu Galilei (1564 – 1642) e Isaac Newton (1642-1727). As obras de Copérnico foram abolidas durante muito tempo, pois iam contra a ordem e tranquilidade imposta pela igreja católica.


Método Científico de Galileu
Galileu Galilei nasceu em Pisa, em 1564. Matriculou-se na Escola de Artes da sua cidade, em 1581, com a finalidade de estudar medicina. Contudo, não terminou o curso e dedicou-se aos estudos da matemática, que eram os seus prediletos, ao lado da observação dos fenômenos físicos.
Aspecto fundamental da contribuição de Galileu: a fundamentação do método científico. Este teria, no sentir do pensador, quatro passos básicos, que seriam, em primeiro lugar, a observação dos fenômenos, tal como estes são apreendidos pelo observador, afastados os preconceitos extracientíficos; em segundo lugar, a formulação da hipótese, como explicação tentativa que deveria ser confirmada; em terceiro lugar, a experimentação, em virtude da qual toda afirmação sobre fenômenos naturais deveria ser verificada, mediante a produção do fenômeno em determinadas circunstâncias, ou mediante a observação sistemática dos fatos objeto da ciência e, em quarto lugar, a formulação da lei, que seria possível graças à identificação de regularidades matemáticas na natureza.

Fonte: Modelo o cosmo. Construindo Consciências. APEC – Ação e pesquisa em educação em Ciências. Editora Scipione. 2006

Olá caros alunos, desculpem a demora para blogar o conteúdo de estudo. Aproveitem o máximo a leitura para sanar todas as dúvidas. Um grande abraço, com carinho...
Prof. Dauto

sábado, 19 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Para aprender melhor, não troque o lápis pelo teclado

Pesquisa indica que o ato de escrever à mão fortalece a aprendizagem.
Conexão entre leitura e escrita é apontada como das justificativas.

Escrever à mão fortalece o processo de aprendizagem. Quando alguém aprende digitando em um teclado, esse processo pode ser prejudicado.
A conclusão é da Dra. Anne Mangen, da Universidade de Stavanger, na Noruega, que decidiu investigar se algo se perde quando estudantes adultos passam do livro para a tela do computador e da caneta para o teclado.
O processo de ler e escrever envolve uma série de sentidos, explica a pesquisadora, que teve a colaboração do neurofisiologista Jean-Luc Velay, da Universidade de Marselha.
Os resultados foram publicados em um artigo no periódico científico Advances in Haptics.

Importância de escrever à mão

Ao escrever à mão, o nosso cérebro recebe feedback de nossas ações motoras, juntamente com a sensação de tocar no lápis e no papel. Essas retroalimentações são significativamente diferentes daquelas que recebemos quando digitamos em um teclado.
Um experimento realizado pela equipe de Velay demonstrou que as partes do cérebro ativadas quando lemos as letras que aprendemos pela escrita manual são diferentes daquelas ativadas quando reconhecemos as letras que aprendemos por meio da digitação em um teclado.
Ao escrevermos à mão, os movimentos envolvidos deixam uma memória motora na parte sensório-motora do cérebro, o que nos ajuda a reconhecer as letras.
Isto implica que há uma conexão entre a leitura e a escrita, e sugere que o sistema sensório-motor desempenha um papel no processo de reconhecimento visual durante a leitura.
Como escrever à mão demora mais do que digitar em um teclado, o aspecto temporal também pode influenciar o processo de aprendizagem, afirma a pesquisadora.

Além da escrita

Os experimentos conduzidos com adultos, que deveriam aprender um alfabeto desconhecido, mostraram que aqueles que aprenderam escrevendo manualmente saíram-se consistentemente melhor nos testes do que aqueles que aprenderam na tela do computador.
Para a pesquisadora, os ganhos de aprendizado não se referem apenas à escrita em si: "O componente sensório-motor é parte integrante do treinamento para iniciantes, e em especial para pessoas com dificuldades de aprendizagem. Mas há pouca consciência e compreensão da importância da escrita para o processo global de aprendizagem, além da própria escrita."
Ela se refere à investigação pedagógica sobre a escrita, que passou de uma abordagem cognitiva para um foco nas relações contextuais, sociais e culturais. Na sua opinião, um foco unilateral sobre o contexto pode levar à negligência das conexões individuais, sensório-motoras, fisiológicas e fenomenológicas.

Saiba como a água pode ser sua aliada na perda de peso

Água pode ajudar a aumentar massa muscular e traz sensação de saciedade

Além de cumprir uma extensa lista de funções vitais ao organismo, a água desempenha um papel fundamental na manutenção e perda de peso. Segundo a nutricionista da Vitta Exercício e Clínica de Saúde, Denise Pinto, quando combinada a bons hábitos alimentares, a água pode ajudar a aumentar massa muscular e traz sensação de saciedade, evitando que se coma demais.
De acordo com a especialista, aliada à alimentação saudável e à prática de exercício físico, a água consumida adere ao compartimento intracelular do músculo, resultando no aumento da massa muscular.
"Isso faz com que a nossa taxa metabólica basal (quantidade de calorias que o corpo utiliza em repouso para o funcionamento dos órgãos) aumente. Ou seja, vamos queimar mais calorias quando estivermos em repouso", explica Denise.
Segundo ela, confundir sede com fome é muito comum, e a maioria das pessoas opta por comer ao invés de beber um copo de água. Por isso, ela recomenda: "Sempre que você sentir aquela fome de repente, beba água para ver se não é sede."
Esse hábito promove ainda uma maior sensação de saciedade. Ter uma garrafinha de água por perto, e beber com frequência evita que você busque um doce ou outro alimento calórico.
Preferir a água gelada também é uma forma de queimar calorias. Segundo a nutricionista, o organismo precisa trabalhar mais para que a temperatura corporal seja restabelecida.
"Entretanto, a queima é mínima, em torno de uma caloria por litro de água ingerida. Por isso, devemos tomar bastante água ao longo do dia", orienta Denise.
No entanto, conforme a especialista, existem alguns momentos em que a água pode mais atrapalhar do que ajudar. É o caso das refeições, quando o consumo deve ser moderado.
"Nas refeições, como o almoço e jantar, consumimos alimentos ricos em proteínas, fibras e carboidratos. Quando ingerimos muito líquido junto, o nosso estômago tende a aumentar. Esse aumento faz com que possamos comer cada vez mais, aumentando assim o peso."

PREJUÍZOS DA FALTA DE INGESTÃO DE ÁGUA

:: Dificulta a regulação da temperatura corporal

:: Reduz a lubrificação das articulações

:: Compromete o transporte de vitaminas e minerais para as células

:: Dificulta o trabalho dos rins que filtram as toxinas do nosso organismo

QUAL A QUANTIDADE DIÁRIA RECOMENDADA DE ÁGUA?

:: Recomenda-se que para cada 1000kcal devemos ingerir um litro de água. Ou seja, se tenho uma dieta de 2000kcal, devo então ingerir 2 litros de água/dia.

Refrigerantes dietéticos elevam risco de infarto e derrame

A chance de sofrer um acidente cardiovascular pode aumentar mais de 60%
Beber refrigerante dietético pode ser uma boa alternativa para quem não deseja engordar, mas não significa menos perigo à saúde. Um estudo americano sugere que os consumidores frequentes desse tipo de bebida correm um risco maior de sofrer ataque cardíaco e acidente vascular cerebral do que as pessoas que não bebem refrigerante nenhum. A pesquisa não apontou risco entre consumidores dos refrigerantes comuns.

O estudo, realizado em conjunto pela Universidade de Columbia de Nova York e a Escola de Medicina da Universidade de Miami, acompanhou 2.564 pessoas em Nova York por pouco mais de nove anos e descobriu que as pessoas que consumiam essas bebidas dietéticas diariamente tinham 61% mais chance de sofrer problemas vasculares. Mesmo após os cientistas descartarem os pesquisados com síndrome metabólica (doença vascular periférica) e histórico de doença cardíaca, o risco ainda assim foi 48% maior, destacou o estudo apresentado na conferência internacional sobre Acidente Vascular da Associação Americana de AVC.

"Se nossos estudos se confirmarem com análises futuras, isto sugeriria que refrigerantes dietéticos podem não ser um substituto ideal para bebidas com açúcar", disse a coordenadora dos estudos, Hannah Gardener, da Escola de Medicina da Universidade de Miami.

Segundo Hannah, o estudo não conseguiu identificar a razão do aumento de risco cardíaco. Segundo ela, é possível que a culpa não seja do refrigerante, mas de alguma característica em comum entre os pesquisados. "É possível que as pessoas façam escolhas pouco saudáveis na hora de comer, por exemplo, achando que basta basta tomar um refrigerante diet para se manter saudável", afirmou.

O médico epidemiologista brasileiro Julio Ricardo Vieira, da Universidade de Columbia, que também participou da pesquisa, disse que a intenção do estudo foi "abrir os olhos da comunidade científica." Por ter sido a primeira pesquisa a demonstrar a relação dos refrigerantes dietéticos com acidentes cardiovasculares, diz ele, é preciso agora que outros grupos façam estudos clínicos para determinar que componentes das bebidas são responsáveis pelo aumento do risco.

Um Kinect que voa

Boa noite pessoal, olhem uma boa maneira de se usar um Kinect!!
haeehah

Boa parte das pessoas que testa o Kinect, da Microsoft, adora a experiência de ogar usando apenas o corpo, sem precisar de um controle. Mas o potencial da tecnologia vai além dos games. Pesquisadores do Laboratório de Sistemas Híbridos da Universidade de Califórnia , em Berkeley, nos Estados Unidos, trabalham em um projeto focado no desenvolvimento de veículos autônomos. A mais nova criação do grupo é um quadricóptero que voa sozinho, guiado por um Kinect. Seus sensores dão visão 3D ao computador interno, que roda Linux (um Sistema Operacional). O brinquedinho tem ainda outros sensores instalados nas laterais que permitem que ele desvie de obstáculos e pare até algo que impede sua passagem saia da frente. Por enquanto o robozinho voa apenas em um percurso predefinido. Para evitar possíveis quedas em caso de falha do Kinect, o sistema registra os dados, principalmente com informações sobre sua altitude, e consegue pousar sem se espatifar no chão.

Revista Info Exame.
Edição de Janeiro de 2011.


Receita da Coca Cola

Será que realmente foi desvendada a formula tão secreta????? Escute entrevista ( FEb 11,11 )  ao vivo no site www.thisamericanlife.org/ , vá em Play episode e veja no blog Full instructions para fazer sua propria coca. 
See you, XOXO  Tuca

ESTUDO DIRIGIDO DE CIÊNCIAS– 8º ANO – CAPÍTULO 01 – OS MINERAIS E A VIDA


Conforme combinamos em nossa última aula, estou mandando as questões para nortear vossos estudos. De qualquer forma, volto a insistir, o mais importante que estudar para as provas é aprender para a vida. Evitem as meras decorações que se apagarão no outro dia como um passe de mágica. Conhecimento é construção, então, vamos colocar tijolinho por tijolinho. Bons estudos.

ESTUDO DIRIGIDO – 8º ANO – CAPÍTULO 01 – OS MINERAIS E A VIDA
01) A manutenção dos processos vitais é de grande complexidade graças ao grande número de moléculas e substâncias envolvidas. Assim, faça uma breve definição dos minerais e suas funções no organismo.

02) Para atender as necessidades nas diferentes etapas de vida são necessárias algumas alterações na dosagem dos sais minerais. Faça uma relação entre a quantidade de cálcio administrado na infância, fase adulta e na terceira idade e sua atuação no organismo.

03) Discorra sobre o ciclo dos elementos minerais elencados abaixo:
a) cálcio
b) sódio
c) cloro
d) ferro

04) Desde os tempos mais remotos o homem se preocupou em conhecer a estrutura dos materiais. Inúmeros foram os filósofos e cientistas que propuseram explicações para os materiais. Explique o modelo atômico proposto por J. Dalton, J.J. Thomson e Rutherford-Bohr.

05) Como foi concebida a tabela periódica atual de Henry Moseley? Quais as informações obtidas na tabela periódica? Como os elementos são organizados?


Um grande abraço,
Prof. Dauto!

Olá meus caros estudantes!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

9º ano

Olá pessoal.

Segue uma sugestão de leitura sobre Revolução Francesa.
valor do livro na Saraiva R$12,00 mais frete

Revolução Francesa / Frédéric Bluche, Stéphane Rials, Jean Tulard: tradução de Rejane Janowitzer-Porto Alegre, RS: L&PM, 2009

Gonzaguinha - "Nunca pare de sonhar"



Nono ano:

Assista ao vídeo, observe as imagens e responda:

01) Que tipo de imagens são apresentadas ao longo do vídeo?
02) A que acontecimentos históricos somos reportados pelas imagens selecionadas?
03) Que fatos sociais são retomados através das imagens?
04) A seleção de imagens reforça os sentidos veiculados pela música? 

material extra de conjunctions para o 2 ano

Ola pessoal do segundo Ano EM, aqui vai um site para vocês aprenderem mais sobre as conjunções dadas em aula. www.solinguainglesa.com.br/conteudo/conjunctions. XOXO Tuca

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Sugestão de Leitura

"Ana e Pedro", de Vivina de Assis Viana e Ronald Claver, é uma leitura envolvente e encantadora...
Os adolescentes Ana e Pedro trocam cartas durante um bom tempo até se conhecerem. Conhecem-se, primeiro, pelas palavras, uma forma apaixonante de descobrir o outro.

“Oi, Pedro,
Vou te avisando: você não me conhece. Quem me falou de você foi a Malu, que eu conheci nas últimas férias, em Cabo Frio. (...) Estou escrevendo, mesmo sem saber e você vai gostar. Se você responder, te juro que vou adorar. Adoro carta. Até coleciono. Cartas e lápis. Você coleciona alguma coisa?
Um abraço. O segundo, porque o primeiro a Malu já deve ter te dado.

A “amiga” desconhecida,
Ana.

Ana,
Nunca te vi, mas acho que te amarei.

Pedro,
evidentemente.”

Quem já leu o livro, o que tem a comentar?

 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Orientações para elaboração e apresentação de trabalhos escolares

ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS ESCOLARES

                                                                     
ENSINO FUNDAMENTAL

Objetivo: Oferecer aos alunos elementos essenciais para elaboração e apresentação dos trabalhos escolares


O trabalho escolar é um documento que representa o resultado de um estudo/pesquisa sobre um assunto. Sua produção pode envolver um ou mais alunos.
O processo de elaboração de um trabalho escolar é uma vivência que precisa ser criativa possibilitando uma interação rica com pessoas, fontes e recursos diversos, a fim de atingir maior autonomia com relação à forma de aprender e construir conhecimentos, desenvolvendo uma visão mais crítica e ampliada.

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO          

A apresentação escrita de um trabalho (trabalho escolar, resumo e relatório) deve ser realizada conforme indicações abaixo:

a) tipo de papel: deve ser utilizado o papel branco, preferencialmente nas dimensões 297x210 mm (A4);

b) escrita: digitado com tinta preta e somente um lado da folha;

c) margem:  superior e esquerda  =  3 cm
                    inferior e direita =  2 cm;

d) letra: tipo de letra Times New Roman ou Arial  tamanho 12;

e)  parágrafo: sempre fazer a marcação;

f) destacar os títulos utilizando itálico, negrito ou sublinhado).

ESTRUTURA  BÁSICA DE UM TRABALHO ESCOLAR  

        A estrutura básica de um trabalho escolar deverá compreender: elementos pré-textuais (capa;  sumário), textuais (introdução; desenvolvimento; conclusão) e pós-textuais (referências; anexos).

      Deve ser de papel consistente ou simples, sem ilustração ou “embelezamento”, composta de: 

a) Cabeçalho:  nome da escola, nome da disciplina e nome do professor. Deve ser centralizado à margem superior, com letras maiúsculas, tamanho 12, espaçamento entre linhas simples;

b) Título do trabalho: no centro da folha, centralizado, tamanho 16;

c) Nome do aluno/série: abaixo do título 5 cm, centralizado, letras maiúsculas, tamanho12;

d) Local, mês e ano: centralizado à margem inferior e as primeiras letras maiúsculas, tamanho 12.

Iniciar em folha distinta, título sem indicativo numérico, centralizado à borda superior com o  texto iniciando  2 cm abaixo. 
Indica as partes do trabalho, capítulos, itens e subitens, e as páginas em que se encontram.

Iniciar em folha distinta. A parte introdutória abre o trabalho propriamente dito, anunciando o assunto a ser abordado. 
Na sequência é necessário delimitá-lo, isto é, indicar o ponto de vista sob o qual será tratado; situá-lo no tempo e espaço; mostrar a sua importância e apontar a metodologia empregada (pesquisa bibliográfica, pesquisa de laboratório, etc).

Também chamado corpo do trabalho,  deve apresentar o detalhamento da pesquisa realizada e comunicar seus resultados. O conteúdo pode ser subdividido em capítulos, dentro de uma estrutura lógica com que o tema foi desenvolvido.
        Deve-se iniciar pelos títulos mais importantes do plano e subdividir cada um segundo o material disponível, em itens e subitens. Esta divisão servirá de base para a realização do sumário.
Exemplo:
2  ALGODÃO
2.1  A Semente do Algodão
2.1.1 Variedades
2.2 Técnicas de produção

Conclusão
Iniciar em folha distinta. Constitui o ponto de chegada, isto é, deve apresentar a resposta ao tema anunciado na introdução. Não é apropriado iniciar afirmando que vai concluir. A conclusão não é uma ideia nova ou um resumo marcante dos argumentos principais, é síntese interpretativa dos elementos dispersos pelo trabalho, ponto de chegada das deduções lógicas, baseadas no desenvolvimento.

           Apresenta-se em folha distinta, título centralizado.
           Todas as fontes de informação (livro, revista, fita de vídeo, home-page, CD-ROM, etc) utilizadas na elaboração do trabalho devem ser arroladas alfabeticamente em uma lista, digitadas em espaço simples, margeadas à esquerda e separadas entre si por espaço duplo.
           Fazer a referência de uma obra  significa reunir um conjunto de dados  (tais como autoria, título, editora, local e ano de publicação) sobre o documento, que permita identificá-lo de forma única. 

            Sugere-se apresentação em folha distinta, título centralizado, elemento opcional. 
            Poderão fazer parte do item "Anexos", textos  ou documentos não elaborados pelo autor, que venham contribuir para  ilustrar, esclarecer ou fundamentar melhor o trabalho. São exemplos de anexos: leis, mapas, fotografias, plantas etc.
             Ressalta-se que no corpo do trabalho deve-se fazer citação referente ao material colocado anexo.
Exemplo:
               ANEXO A – Tabela de classificação de  sementes.

11 REGRAS QUE OS ALUNOS NÃO APRENDERÃO NA ESCOLA

Essas frases foram retiradas de um livro chamado “Dumbing Down our Kids” de Charles Sykes, vale a pena conferir…

  1. A vida não é fácil, acostume-se com isso.
  2. O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele independentemente de que esteja se sentindo bem ou não consigo mesmo.
  3. Você não ganhará 10 mil reais por mês assim que sair da escola. Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e
telefone.
  4. Se você acha que seu professor é maldoso, espere até ter um chefe. Este sim não terá pena de você.
  5. Trabalhar de ajudante durante as férias não diminui sua posição social nem lhe tira a dignidade. Seus avós tinham uma palavra diferente para isso: eles chamavam de oportunidade.
  6. Se você fizer uma besteira e fracassar, não ponha a culpa nos seus pais. Então não lamente seus erros, melhor, aprenda com eles.
  7. Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos e chatos como agora. Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são ridículos. Então, antes de tentar salvar o planeta para a próxima geração indicando os erros da geração dos seus pais, comece limpando as coisas da sua própria vida, como a sua própria louça ou seu quarto.
  8. Na escola, as vezes, o professor busca eliminar ou minimizar as diferenças existentes entre vencedores e perdedores, mas na vida real não é bem assim. Você tem a chance de repetir de ano até aprender, já na vida real, se errar: – “Você está despedido!”
  9. A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros empregados ajudem-no a fazer suas tarefas no fim de cada período.
 10. Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
 11. Seja legal com os Nerds -aqueles estudantes que os demais julgam CDFs-. Existe uma grande probabilidade de que você termine trabalhando para um deles.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

2ª Fase Redação - UNESP 2011



UNESP 2011 - Redação

Instrução: Releia o texto apresentado como base para as questões 29 a 32 e o texto que serviu de base às questões 35 e 36.

As questões de números 29 a 32 tomam por base um texto que integra uma reportagem da revista Fotografe Melhor e fragmentos de um artigo de Elisabeth Seraphim Prosser, professora e pesquisadora de História da Arte e de Metodologia da Pesquisa Científica da Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

Manifestação surgiu em Nova York nos anos de 1970

Muitos encaram o grafite como uma mera intervenção no visual das cidades. Outros enxergam uma manifestação social. E há quem o associe com vandalismo, pichação... Mas um crescente público prefere contemplá-lo como uma instigante, provocadora e fenomenal linguagem artística.
O grafite é uma forma de expressão social e artística que teve origem em Nova York, EUA, nos anos de 1970. O novaiorquino Jean-Michel Basquiat foi o primeiro grafiteiro a ser reconhecido como artista plástico, tendo sido amigo e colaborador do consagrado Andy Warhol — a vida de Basquiat, aliás, mereceu até filme, lançado em 1996.
A chegada ao Brasil também foi nos anos de 1970, na bagagem do artista etíope Alex Vallauri e se popularizou por aqui. Desde a década de 1990 é pura efervescência. Irreverente, a arte das ruas colocou à prova a criatividade juvenil e deu uma chance bastante democrática de expressão, que conquistou, além dos espaços públicos, um lugar na cultura nacional. Uma arte alternativa, que saiu dos guetos para invadir regiões centrais e privilegiadas em quase todo o Ocidente.
Hoje, à vista da sociedade e totalmente integrada ao cotidiano do cidadão brasileiro, a arte de rua provoca e, ao mesmo tempo, lembra a existência de minorias desfavorecidas e suas demandas por meio de coloridos desenhos que atraem a atenção.
Essa manifestação avançou no campo artístico e vem conquistando superfícies em ambientes até então improváveis: do interior de famosas galerias às fachadas externas de museus, como o Tate Modern, de Londres, que em 2008 (maio a setembro) teve a famosa parede de tijolinhos transformada em monumentais painéis grafitados (25 metros) pelas mãos, sprays e talento de grafiteiros de vários lugares do planeta, convidados para esse desafio, com destaque para os brasileiros Nunca e os artistas-irmãos Osgêmeos.
(Fotografe Melhor. Um show de cores se revela na arte dos grafites. São Paulo: Editora Europa, ano 14, n.º 161, fevereiro 2010.)

Do vandalismo anárquico à arte politicamente comprometida

Quanto à manifestação da arte de rua em si, pode-se afirmar que ela abrange desde o vandalismo anárquico até a arte politicamente comprometida. Vai da pichação, cujo propósito é sujar, incomodar, agredir, chamar a atenção sobre determinado espaço urbano ou simplesmente desafiar a sociedade estabelecida e a autoridade, até o lambe-lambe e o graffiti, nos quais se pretende criticar e transformar o status quo.
(...)
O transeunte (...) geralmente ignora, rechaça ou destrói essa arte, considerando-a sujeira, usurpação do seu direito a uma paisagem esterilizada, uma invasão do seu espaço (às vezes privado, às vezes público), uma afronta à mente inteligente. Escolhe não olhá-la, não observá-la, não ler nas suas entrelinhas e nos espaços entre seus rabiscos ou entre seus traços elaborados. Confunde o graffiti com a pichação, isto é, a arte com o vandalismo (...).
No entanto, em documentários e em entrevistas com vários artistas de rua em Curitiba em 2005 e 2006, pôde-se constatar que essa concepção é, na maioria dos casos, improcedente. Grande parte dos escritores de graffiti e dos artistas envolvidos com o lambe-lambe não apenas estuda ou trabalha, mas tem rendimento bom ou ótimo na sua escola ou no seu emprego.
De acordo com a pesquisa ora em andamento, o artista de rua curitibano mora tanto na periferia quanto no centro, é oriundo tanto de famílias de baixa renda como de outras economicamente mais favorecidas. Seu nível de instrução varia do fundamental incompleto ao médio e ao superior, encontrando-se entre eles inclusive funcionários de órgãos culturais e educacionais da cidade, bem como profissionais liberais, arquitetos, publicitários, designers e artistas plásticos, entre outros. Pôde-se perceber, também, que suas preocupações políticas, sua consciência quanto à ecologia e ao meio ambiente natural ou urbano, seu engajamento voluntário ou profissional em organizações educacionais e assistencialistas são uma constante.
(Elisabeth Seraphim Prosser. Compromisso e sociedade no graffiti, na pichação e no lambe-lambe em Curitiba (2004-2006). Anais – Fórum de Pesquisa Científica em Arte. Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Curitiba, 2006-2007.)
 
Trecho de uma entrevista com Omen, um conhecido grafiteiro residente da cidade de Montreal, no Canadá. Texto que serviu de base às questões 35 e 36.

Interviewer: Who are you and what are you doing later today?
Omen: Erm… I write OMEN and I don’t know what I am going to do today. The weather seems to be my only enemy these days.

Interviewer: When’s the last time you painted?
Omen: I painted the other day at a school in Point St-Charles. Options 2 it’s called. It’s a school for children that need special guidance. Their lives have been messed up by drugs and guns and all that stuff. I was there to show them fundamentals of Graff like can control and what tips to use. It was pretty cool.

Interviewer: What’s your favorite medium?
Omen: Well, to paint with? I love aerosol. Love it. There is nothing more demanding and yet forgiving as far as mediums. The dry time, the size, the variety, the randomness, it’s all gold. I mean you can bust a huge piece and then say, “nahhh.” and take it out in less than a minute and start again cuz it will already be dry. A real medium of the future.

Interviewer: What do you think is the importance of architecture in everyday life and does graffiti influence architecture in any way?
Omen: Architecture is an awesome field of study and it greatly influenced my life for many years. The reality of it is that it is an insulated discussion between architect and city and/or Private developer. The public rarely has a say in matters. This is unfortunate because it is the public that will be forced to look at the unchanging design of an architect for the duration of our lifetimes and if it is unappealing one; then that is a real tragedy.
(www.yveslaroche.com/en/news. Adaptado.)

PRO POS IÇÃO
Arte de rua, intervenção urbana, grafite, graffiti, pichação, lambe-lambe, são inúmeros os termos pelos quais é conhecida a atividade pictórica em muros, paredes e superfícies de prédios nas cidades do mundo inteiro. Muitas pessoas consideram tais trabalhos verdadeiros exemplos de arte plástica popular; outras afirmam que é puro vandalismo. Os autores ou escritores, por vezes, têm de dar explicações à polícia, quando flagrados desenhando ou pintando em superfícies de prédios públicos ou privados. Mas há quem os convide, tanto nas repartições públicas como nas empresas de todos os gêneros, a pintar painéis decorativos em edifícios. E não falta também quem já venha implantando cursos ou atividades complementares para alunos do ensino fundamental e médio aprenderem a fazer grafites.
Com base neste comentário e levando em consideração, se achar conveniente, os textos apresentados para as questões de números 29 a 32, bem como o trecho da entrevista que serviu de base para as questões 35 e 36, escreva uma redação de gênero dissertativo, em prosa obediente à norma culta da Língua Portuguesa, sobre o tema:
Grafites: entre o vandalismo e a arte

domingo, 6 de fevereiro de 2011

2a fase Redação - Fuvest 2011



FUVEST 2011 - Redação
Observe esta imagem e leia com atenção os textos abaixo.

Texto 1
Um grandioso e raro espetáculo da natureza está em cena no Rio de Janeiro. Trata-se da floração de palmeiras Corypha umbraculifera, ou palma talipot, no Aterro do Flamengo.
Trazidas do Sri Lanka pelo paisagista Roberto Burle Marx, elas florescem uma única vez na vida, cerca de cinquenta anos depois de plantadas. Em seguida, iniciam um longo processo de morte, período em que produzem cerca de uma tonelada de sementes.
http://veja.abril.com.br, 09/12/2009. Adaptado.

Texto 2
Quando Roberto Burle Marx plantou a palma talipot, um visitante teria comentado: “Como elas levam tanto tempo para florir, o senhor não estará mais aqui para ver”. O paisagista, então com mais de 50 anos, teria dito: “Assim como alguém plantou para que eu pudesse ver, estou plantando para que outros também possam contemplar”.
http://www.abap.org.br. Paisagem Escrita. nº 131, 10/11/2009. Adaptado.

Texto 3
Onde não há pensamento a longo prazo, dificilmente pode haver um senso de destino compartilhado, um sentimento de irmandade, um impulso de cerrar fileiras, ficar ombro a ombro ou marchar no mesmo passo. A solidariedade tem pouca chance de brotar e fincar raízes. Os relacionamentos destacam-se sobretudo pela fragilidade e pela superficialidade.
Z. Bauman. Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. Adaptado.

Texto 4
A cultura do sacrifício está morta. Deixamos de nos reconhecer na obrigação de viver em nome de qualquer coisa que não nós mesmos.
G. Lipovetsky, cit. por Z. Bauman, em A arte da vida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

Como mostram os textos 1 e 2, a imagem de abnegação fornecida pela palma talipot, que, de certo modo, “sacrifica” a própria vida para criar novas vidas, é reforçada pelo altruísmo* de Roberto Burle Marx, que a plantou, não para seu próprio proveito, mas para o dos outros. Em contraposição, o mundo atual teria escolhido o caminho oposto. Com base nas ideias e sugestões presentes na imagem e nos textos aqui reunidos, redija uma dissertação argumentativa, em prosa, sobre o seguinte tema:

O altruísmo e o pensamento a longo prazo ainda têm lugar no mundo contemporâneo?

*Altruísmo = s.m. Tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro.
Dicionário Houaiss da língua portuguesa, 2009.

Instruções:
- Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da norma padrão da língua portuguesa.
- A redação deverá ter entre 20 e 30 linhas.
- Dê um título a sua redação.

O texto como catarse - Moacyr Scliar

O TEXTO COMO CATARSE
por Moacyr Scliar

Pessoas inteiramente felizes não escrevem. Escrever é algo que resulta de algum grau de mal-estar
A palavra mais usada na literatura atual é muito curta: “eu”. O número de textos escritos na primeira pessoa é cada vez maior e configura uma verdadeira tendência, que já tinha sido antecipada pelo jornalista e escritor Tom Wolfe, quando se referiu aos anos 70 como a “Me Decade”, a década do eu. Na verdade, é a culminação de um longo processo inaugurado pela modernidade que, ao consagrar a noção do indivíduo, possibilitou esse tipo de literatura, praticamente desconhecida no passado. As numerosas narrativas da Bíblia, para ficar só num exemplo clássico, foram elaboradas por autores anônimos que jamais ousariam deixar sua marca pessoal no texto sagrado.
É preciso dizer que esse fenômeno não significa necessariamente egoísmo ou vaidade, pode ser uma reação ao passado que negava individualidades e padronizava os modos de ser. A “Me Decade” e a literatura do eu representam, assim, uma forma de afirmação pessoal que hoje faz parte do equipamento de sobrevivência dos seres humanos.
A primeira pessoa aparece na literatura de diferentes formas. Quando se trata de ficção, é um personagem imaginário, um disfarce não raro tênue para o próprio narrador. Ou então é uma autobiografia. Ou é um depoimento pessoal: alguém falando sobre uma doença que teve, sobre um problema que viveu. A forma de publicação varia. Pode ser um livro. Pode ser um artigo ou uma carta, em jornal. Pode ser um blog.
Vamos pegar o caso da literatura, que é clássico. Quase todos os escritores começam sendo autobiográficos. Com o correr do tempo, adquirem o domínio da forma e a maturidade que permitem criar personagens com vida própria. Mas por que as pessoas escrevem? As respostas variarão. Alguns dirão que veem na palavra um instrumento de criação estética. Outros, contudo, dirão que sentem necessidade de colocar para fora aquilo que lhes atormenta. Ou seja, uma catarse. A palavra vem do grego e significa purga ou purificação (é claro que os utilizadores da catarse preferirão esta segunda opção).
Pessoas inteiramente felizes não escrevem. Escrever é algo que resulta de algum grau de mal-estar psicológico, de algum grau de neurose. Problemas emocionais não são raros entre os escritores e, em Touched With Fire, a psiquiatra norte-americana Kay R. Jamison colecionou algumas dezenas de casos. Talvez seja uma condição necessária, mas não é uma condição suficiente. Todo Kafka é um neurótico, mas nem todo neurótico é um Kafka, já disse alguém. Frequentemente sou procurado por pessoas que me dizem: minha vida daria um romance, só que eu não sei escrever este romance.
Pois é. A diferença entre catarse e literatura é esta: literatura é obra de quem tem intimidade com as palavras, de gente que sabe usá-las de forma original e criativa. Mas isto não deve obscurecer o fato de que escrever é bom para todo mundo. Livro, blog, diário íntimo, e-mails, cartas, não importa: escrevam. Escrever é uma forma de autointerrogação. No mínimo ajuda a pessoa a descobrir quem ela é.

(Zero Hora, Porto Alegre, 25 jun. 2006.)

*Sobre o Autor

Moacyr Scliar nasceu em Porto Alegre, em 1937. É formado em medicina, profissão que exerce até hoje. Autor de uma vasta obra, que abrange conto, romance, literatura juvenil, crônica e ensaio, recebeu numerosos prêmios, como o Jabuti (1988 e 1993), o APCA (1989) e o Casa de las Americas (1989). Já teve textos traduzidos para doze idiomas. Várias de suas obras foram adaptadas para o cinema, a televisão e o teatro.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

"Educação: o investimento necessário", por Dr. Valmor Bolan (Diário de Votuporanga)

Aluno Rafael, em momento de produção

O texto aqui reproduzido foi extraído do Diário de Votuporanga e foi publicado na seção Opinião.
O autor faz considerações importantes acerca da necessidade e importância da dedicação aos estudos, em especial dos alunos do Ensino Médio, que, num curto período, integrarão o mercado de trabalho.
Educação não pode ser entendida como despesa, EDUCAÇÃO de verdade deve ser entendida como INVESTIMENTO! 

EDUCAÇÃO : O INVESTIMENTO NECESSÁRIO
Dr. Valmor Bolan

No final das férias, é preciso começar a se preparar para um novo ano letivo. O tempo realmente voa, e exige que prossigamos nossas atividades, para uma melhor realização de vida, em todos os aspectos. Para isso, é bom que o estudante (seja de que nível for) tenha a consciência de que é importante investir o seu tempo em educação. Isso requer primeiramente força de vontade, para estudar, se dedicar, ampliar as possibilidades, se aprofundar e buscar se qualificar mais para os desafios da sociedade globalizada, nesta era do conhecimento e da informação. E este trabalho depende muito de cada um, do quanto cada aluno estiver disposto a investir - principalmente o seu tempo - naquelas horas de estudo que irão dar embasamento, porque hoje é preciso saber das coisas , conhecer mesmo o ramo de atividade que se escolhe trabalhar, para que os serviços prestados à sociedade sejam um trabalho bem feito e valorizado pelas pessoas.
Chamamos a atenção para isso, porque muitas vezes percebemos muitos desperdícios de talentos, por causa da falta de seriedade e de aplicação dos estudantes, que preferem deixar-se seduzir pelas facilidades, ficar na superficialidade das coisas, querendo mais entretenimento, sem se esforçar o quanto deviam para se tornarem especialistas numa área determinada, conhecedores, de fato, de alguma atividade que lhes possa permitir melhorar sua renda, seu leque de possibilidades no mercado de trabalho, especialmente o capital social, de pessoas que conhecem o seu trabalho e o recomendam. É assim que funcionam hoje as coisas.
Vivemos tempos exigentes, sim, aonde estudo e trabalho são suportes importantes para um bom desempenho e desenvolvimento pessoal e profissional de vida.
Você que é jovem e está fazendo um curso de ensino médio ou mesmo universitário, faça o investimento certo e se dedique neste ano muito mais aos estudos, pois certamente descobrirá uma grande satisfação em ampliar seus conhecimentos, e poder assim ser um ser humano melhor, e que possa ajudar mais àqueles que vivem ao seu redor. Estudar e trabalhar são dois deveres fundamentais, nesta época em que se fala tanto em direitos sociais, direitos humanos, etc. Com o cumprimento desses dois deveres básicos, conseguimos alcançar todos os demais direitos sociais, porque quem estuda e quem trabalha com responsabilidade, que procura ser solidário e tem iniciativas no sentido de otimizar boas realizações, acaba conseguindo o respeito e até a admiração de muitos. Por isso vale a pena levar a vida a sério, dando o melhor de si e superando as dificuldades do dia a dia, não perdendo de vista as muitas possibilidades e oportunidades que a vida oferece, e que podem ser obtidas com estudo e trabalho honestos.
Valmor Bolan
Doutor em Sociologia. Conselheiro da OUI-IOHE (Organização Universitária Interamericana) no Brasil. Membro da Comissão Ministerial do Prouni (CONAP). Consultor da Anhanguera Educacional.