segunda-feira, 30 de maio de 2011

Aprender a aprender



Gosto muito do vídeo acima. Muitos já o conhecem, porque já trabalhei com ele em outras oportunidades. Gostaria que associassem a mensagem ao excerto de texto de Içami Tiba:

“Estudo não se negocia, ele é importante não só para a capacitação e a formação pessoal, mas também para o benefício e qualidade de vida da família e da sociedade... Estudar é um gesto de sabedoria de captar os conhecimentos de tantas pessoas que participaram direta ou indiretamente da construção da nossa civilização... A pessoa que estiver sempre disposta a aprender é a que vai sobreviver às revoluções do conhecimento. Quem se achar sabedor de tudo e parar de aprender amanhã será ultrapassado por quem continuou aprendendo. É por isso que temos que aprender sempre, fato hoje consagrado como Educação Continuada.. .é um aprender que nunca acaba.
Conhecimentos são ferramentas plásticas de multiuso, que podem ir sofrendo adaptações, modificações e transformações, à medida que estas forem necessárias.
Informações são dados estatísticos, hoje facilmente encontráveis em muitos lugares. Basta saber como acessá-las.
Bom aluno é aquele que vai construindo dentro de si os conhecimentos com as informações que recebe dos professores em sala de aula, ou quando lê os livros pertinentes à matéria.
Portanto, mais que ter a informação dentro de si, o importante é saber onde encontrá-las para usá-las. A importância maior está em ampliar os conhecimentos porque é com eles que nos tornaremos mais competentes neste mundo tão competitivo...
O adolescente vai ter que usar o que tem dentro de si. Seu principal recurso são os conhecimentos que leva dentro de si... Estudar não é “decoreba” para fazer “provas” e para passar de ano, mas é adquirir informações para transformá-las em conhecimentos para enfrentar as provas da vida. Conhecimentos melhoram a competência, a criatividade, o empreendedorismo, a cidadania e a ética.. .Conhecimento é a informação aplicada na prática, em todos os ramos da vida, que pode modificar o já existente, criar o novo e expandir os limites em todas as dimensões”.

(Içami Tiba, em seu livro Adolescentes: quem ama, educa, Ed. Integrare)

domingo, 22 de maio de 2011

Entre Aspas da Globonews: Escritores debatem a falsa polêmica dos erros ...



Para ajudar no posicionamento sobre a questão, assistam ao vídeo.
A discussão é bastante oportuna e rica.

Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública - A EDU...



Polêmica que tem tomado os telejornais brasileiros.
Alguém discorda da força argumentativa da fala da professora?
Percebam como ela inicia a sua fala, comparando números...

ENEM

22/05/2011 - 12h37

Começam nesta segunda as inscrições para o Enem 2011

DE SÃO PAULO

As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) começam nesta segunda-feira e devem ser realizadas pelo site do MEC (Ministério da Educação).


As inscrições serão abertas às 10 h do dia 23 de maio e terminarão às 23h59 do dia 10 de junho. O exame deste ano ocorrerá nos dias 22 e 23 de outubro.
A taxa de inscrição continua R$ 35. Alunos da rede pública não pagam e os de escolas particulares podem pedir isenção.

MUDANÇAS
O edital deste ano prevê que a prova do Enem tenha um alerta expresso para que o aluno cheque se a sua avaliação não tem defeitos de impressão.
Os candidatos também não poderão levar celular. Eles deverão colocar o aparelho em um saco plástico que ficará lacrado.

ENEM 2012
A realização de mais de uma edição da prova por ano é prometida pelo Ministério da Educação desde 2009, mas foi adiada devido à série de problemas ocorridos com a prova -- vazamento em 2009 e erros de impressão em 2010.
Em 2012, a primeira prova ocorrerá nos dias 28 e 29 de abril. A previsão é que a segunda prova, no ano que vem, ocorra em novembro.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Polêmica ou ignorância?

POLÊMICA OU IGNORÂNCIA?

DISCUSSÃO SOBRE LIVRO DIDÁTICO SÓ REVELA IGNORÂNCIA DA GRANDE IMPRENSA


Marcos Bagno / Universidade de Brasília

Para surpresa de ninguém, a coisa se repetiu. A grande imprensa brasileira mais uma vez exibiu sua ampla e larga ignorância a respeito do que se faz hoje no mundo acadêmico e no universo da educação no campo do ensino de língua.
Jornalistas desinformados abrem um livro didático, leem metade de meia página e saem falando coisas que depõem sempre muito mais contra eles mesmos do que eles mesmos pensam (se é que pensam nisso, prepotentemente convencidos que são, quase todos, de que detêm o absoluto poder da informação).
Polêmica? Por que polêmica, meus senhores e minhas senhoras? Já faz mais de quinze anos que os livros didáticos de língua portuguesa disponíveis no mercado e avaliados e aprovados pelo Ministério da Educação abordam o tema da variação linguística e do seu tratamento em sala de aula. Não é coisa de petista, fiquem tranquilas senhoras comentaristas políticas da televisão brasileira e seus colegas explanadores do óbvio.
Já no governo FHC, sob a gestão do ministro Paulo Renato, os livros didáticos de português avaliados pelo MEC começavam a abordar os fenômenos da variação linguística, o caráter inevitavelmente heterogêneo de qualquer língua viva falada no mundo, a mudança irreprimível que transformou, tem transformado, transforma e transformará qualquer idioma usado por uma comunidade humana. Somente com uma abordagem assim as alunas e os alunos provenientes das chamadas “classes populares” poderão se reconhecer no material didático e não se sentir alvo de zombaria e preconceito. E, é claro, com a chegada ao magistério de docentes provenientes cada vez mais dessas mesmas “classes populares”, esses mesmos profissionais entenderão que seu modo de falar, e o de seus aprendizes, não é feio, nem errado, nem tosco, é apenas uma língua diferente daquela – devidamente fossilizada e conservada em formol – que a tradição normativa tenta preservar a ferro e fogo, principalmente nos últimos tempos, com a chegada aos novos meios de comunicação de pseudoespecialistas que, amparados em tecnologias inovadoras, tentam vender um peixe gramatiqueiro para lá de podre.
Enquanto não se reconhecer a especificidade do português brasileiro dentro do conjunto de línguas derivadas do português quinhentista transplantados para as colônias, enquanto não se reconhecer que o português brasileiro é uma língua em si, com gramática própria, diferente da do português europeu, teremos de conviver com essas situações no mínimo patéticas.
A principal característica dos discursos marcadamente ideologizados (sejam eles da direita ou da esquerda) é a impossibilidade de ver as coisas em perspectiva contínua, em redes complexas de elementos que se cruzam e entrecruzam, em ciclos constantes. Nesses discursos só existe o preto e o branco, o masculino e o feminino, o mocinho e o bandido, o certo e o errado e por aí vai.
Darwin nunca disse em nenhum lugar de seus escritos que “o homem vem do macaco”. Ele disse, sim, que humanos e demais primatas deviam ter se originado de um ancestral comum. Mas essa visão mais sofisticada não interessava ao fundamentalismo religioso que precisava de um lema distorcido como “o homem vem do macaco” para empreender sua campanha obscurantista, que permanece em voga até hoje (inclusive no discurso da candidata azul disfarçada de verde à presidência da República no ano passado).
Da mesma forma, nenhum linguista sério, brasileiro ou estrangeiro, jamais disse ou escreveu que os estudantes usuários de variedades linguísticas mais distantes das normas urbanas de prestígio deveriam permanecer ali, fechados em sua comunidade, em sua cultura e em sua língua. O que esses profissionais vêm tentando fazer as pessoas entenderem é que defender uma coisa não significa automaticamente combater a outra. Defender o respeito à variedade linguística dos estudantes não significa que não cabe à escola introduzi-los ao mundo da cultura letrada e aos discursos que ela aciona. Cabe à escola ensinar aos alunos o que eles não sabem! Parece óbvio, mas é preciso repetir isso a todo momento.
Não é preciso ensinar nenhum brasileiro a dizer “isso é para mim tomar?”, porque essa regra gramatical (sim, caros leigos, é uma regra gramatical) já faz parte da língua materna de 99% dos nossos compatriotas. O que é preciso ensinar é a forma “isso é para eu tomar?”, porque ela não faz parte da gramática da maioria dos falantes de português brasileiro, mas por ainda servir de arame farpado entre os que falam “certo” e os que falam “errado”, é dever da escola apresentar essa outra regra aos alunos, de modo que eles – se julgarem pertinente, adequado e necessário – possam vir a usá-la TAMBÉM. O problema da ideologia purista é esse também. Seus defensores não conseguem admitir que tanto faz dizer assisti o filme quanto assiti ao filme, que a palavra óculos pode ser usada tanto no singular (o óculos, como dizem 101% dos brasileiros) quanto no plural (os óculos, como dizem dois ou três gatos pingados).
O mais divertido (para mim, pelo menos, talvez por um pouco de masoquismo) é ver os mesmos defensores da suposta “língua certa”, no exato momento em que a defendem, empregar regras linguísticas que a tradição normativa que eles acham que defendem rejeitaria imediatamente. Pois ontem, vendo o Jornal das Dez, da GloboNews, ouvi da boca do sr. Carlos Monforte essa deliciosa pergunta: “Como é que fica então as concordâncias?”. Ora, sr. Monforte, eu lhe devolvo a pergunta: “E as concordâncias, como é que ficam então?

Disponível em http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=745, acesso em 17 de maio de 2011.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Notícia de hoje sobre pedofilia - Leitura para o EM

13/05/2011 12h28 - Atualizado em 13/05/2011 12h30

Senado aprova infiltração policial para investigar pedofilia na internet

Agentes poderão monitorar sites de bate-papo e redes sociais.
Matéria ainda precisará ser aprovada na Câmara para virar lei.

Robson Bonin Do G1, em Brasília

O Senado aprovou na sessão desta quinta-feira (12) projeto de lei que autoriza a infiltração de agentes policiais em sites de bate-papo e redes sociais para coibir e investigar crimes de pedofilia na internet. Para viabilizar a regra, a matéria prevê a alteração do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). De acordo com o texto, a ação dos agentes precisará de autorização judicial e só poderá ser realizada nos casos em que a prova não possa ser obtida por outros meios. A matéria ainda precisa receber o aval da Câmara para virar lei, o que não tem data para ocorrer.
Elaborado pela CPI da Pedofilia, o projeto foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em abril. Segundo o relator da matéria, Demóstenes Torres (DEM-TO), a proposta poderá prevenir e reprimir o chamado “internet grooming”, expressão inglesa que define o processo pelo qual o pedófilo, protegido pelo anonimato, seleciona e aborda pela rede as potenciais vítimas, crianças ou adolescentes e as vai preparando para aceitarem abusos. A palavra grooming pode ser traduzida por preparar, treinar, adestrar.
Ainda de acordo com Demóstenes Torres, o projeto permite que o agente surpreenda o verdadeiro criminoso, evitando ou interrompendo a prática. A legislação ainda não trata de investigação de pedofilia por meio de infiltração de policiais na internet e, por isso, conforme observou Demóstenes, os juízes ainda estariam tendo cautela ao autorizar ações dessa natureza.
De acordo com o texto, “a infiltração será sempre precedida de autorização judicial devidamente circunstanciada e fundamentada, que estabelecerá os limites da infiltração para a obtenção de prova”. Ela será feita a pedido da polícia ou do Ministério Público, para investigações por até 720 dias.
A CPI da Pedofilia foi criada em 2008 e investigou a ação de criminosos em páginas na internet e sua relação com o crime organizado. O trabalho dos parlamentares foi estruturado em grande parte nas investigações da Operação Carrossel, deflagrada pela Polícia Federal para reprimir a prática do crime de pedofilia em 14 estados e no Distrito Federal.
http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/05/senado-aprova-infiltracao-policial-para-investigar-pedofilia-na-internet.html

terça-feira, 3 de maio de 2011

Como será a vida em 2014?



O futuro está "logo ali"... Os avanços tecnológicos ocorrem com uma rapidez inacreditável.
O que ontem era moderno, hoje pode ser obsoleto.
Um aparelho que tenha sido criado num passado recente pode já ser peça de algum museu...
Como será o celular que você usará daqui cinco anos? Que recursos ele pode possuir?
Você já pensou sobre isso?

INTERNET: MEIO QUENTE OU MEIO FRIO?



Vamos pensar, discutir e escrever sobre o papel da tecnologia na atualidade!
Como complemento do trabalho em sala, assistam aos vídeos.
E comentem!!!