quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Programa Abre a Porteira - Entrevista com Seu Lunga.rmvb



O vídeo da entrevista com o "Seu" Lunga foi sugerido hoje pelo aluno Júlio Pazian, do oitavo ano. Enquanto os alunos expunham as histórias de cordel sobre o "Seu" Lunga lidas na sala, o Júlio mencionou a entrevista por ele assistida no programa "Tudo a ver", da Rede Record.
Como os vídeos que encontrei no Youtube da referida entrevista eram gravações de filmadora direto da TV, com uma qualidade um tanto ruim de imagem e áudio, selecionei a acima para ilustrar o que o aluno Júlio comentou na sala.
Valeram a participação e a dica!!! 

O Nordeste na COEB!

A cultura nordestina é tema de projeto cultural desenvolvido nas aulas de Língua Portuguesa.
No segundo semestre do ano letivo, o Nordeste tem sido descoberto por nossos alunos do ensino fundamental através da produção literária, em especial os cordéis, da música, do conhecimento sobre os personagens como Lampião, importante na história da região, o "Seu" Lunga, figura de destaque na sociedade nordestina, o poeta Patativa do Assaré, artista da vida e das letras do povo, o músico Luiz Gonzaga, o "Rei do Baião".
Numa "viagem" diferente, divertida e repleta de conhecimentos, nossos adolescentes pesquisaram sobre as figuras de destaque da literatura popular e da história do Cangaço, trouxeram músicas tradicionais, estabeleceram comparações entre as músicas originalmente nordestinas e as formas "modernas" de gravação, descobriram o som do triângulo e da sanfona, adentraram a poesia dos versos de cordel, encantaram-se com "O Auto da Compadecida", de Ariano Suassuna, na versão cinematográfica de Guel Arraes, divertiram-se com o vídeo da peça teatral "Em algum lugar do Cangaço", produzido pelo Sesi de Maceió, invadiram a ficção dos contos tradicionais nas palavras de Câmara Cascudo.
Nas aulas de Língua Portuguesa, o Nordeste foi descoberto além da visão midiática de turista. Todos adentramos os mares do que mais tradicional e encantador o Nordeste tem: sua cultura!


  

sábado, 17 de setembro de 2011

MARIA BETHANIA - SONHAR MAIS UM SONHO IMPOSSÍVEL.wmv



Aos alunos da COEB, todos, sem distinção, cooperados, amigos, um chamado para abraçar mais uma iniciativa pela continuidade na construção dos sonhos que carregamos...

No próximo sábado, dia 24/09/2011, nossa escola realizará a Festa do Sorvete. Quando falamos em COEB, um evento nunca é "mais um", tampouco é "qualquer um". Quando falamos em COEB, toda inciativa traz subjacente um indício de ideal, uma parte de um sonho.
Todas as pessoas que escreveram seus nomes na história desta escola sabem que "edificar" requer acreditar, requer trabalhar, requer persitir. Uso os versos de Gonçalves Dias para comunicar nossa essência: "Viver é lutar. / A vida é combate, / Que os fracos abate, / Que os fortes, os bravos / Só pode exaltar." E, insistindo para que não esqueçamos a essência do cooperar, gravo Chico Buarque à nossa bandeira: "Todos juntos somos fortes / somos flecha e somos arco / Todos nós no mesmo barco / não há nada pra temer".
Essa postagem é só um lembrete para que entendamos a necessidade de nos sabermos uma escola diferente, uma escola em que o cooperativismo é substantivo em prática, não em definição. De conceitos os documentos burocráticos estão bem preenchidos; na prática demonstramos o diferencial entre "ser mais um" e "integrar". Quem integra defende a causa, participa, se envolve, sente-se realizado em realizar.
Há um lema rotário muito bonito e verdadeiro: "Acredite no que faz; faça aquilo em que acredita". Nós acreditamos na COEB! Por isso, todos sabemos que a Festa do Sorvete vai ser um sucesso!!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Projeto Clube da Correspondência - Sexto e Sétimo Anos

“A gente coloca cartas na caixa do correio com certa inveja das viagens que farão”.
(Eno Teodoro Wanke)

Quando nós escrevemos uma carta, parte de nós toma vida nas palavras que deixamos no papel que será entregue a outra pessoa. Quem a recebe toma posse não só de papel e palavras, mas também de um pouco de nós.
Se pensarmos nas facilidades do e-mail e de como essa forma de comunicação escrita tem sido bastante usada, constataremos que muitos dos nossos alunos nunca escreveram uma carta, tampouco receberam uma. A nova geração reconhece poucas utilidades do correio convencional: entregar contas, mala-direta, correspondência bancária principalmente. Mas esperar uma carta especialmente escrita e endereçada para uma pessoa? Desenvolver o “gosto ansioso” de olhar para a caixa de correspondência a espera de uma folha dentro de um envelope? Muitos não saberão das angústias dessa espera, nem das alegrias das palavras que chegam, habituados que estão à instantaneidade dos meios eletrônicos.
O projeto objetiva desenvolver a escrita através das cartas pessoais. A troca de missivas é feita entre os alunos da classe, sendo o envio feito pelo correio. Espera-se que os alunos despertem para a possibilidade de viajar pelas palavras até chegar ao outro de uma forma nova da que conhecem, ainda que o novo nem sempre seja sinônimo de moderno.









domingo, 11 de setembro de 2011

Notícias sobre o ENEM 2010

Enem 2010: média nacional sobe; MEC divulgará notas segunda
10 de setembro de 2011 18h32 atualizado às 19h39
O Ministério da Educação (MEC) divulgará nesta segunda-feira as notas médias das escolas que tiveram alunos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2010. Neste sábado, já foi liberada uma avaliação geral sobre a prova, em que o governo exalta uma evolução de 10 pontos na média obtida pelos alunos nas provas.
Segundo o MEC, nos últimos dois anos o Enem viu o número de estudantes concluintes das escolas regulares públicas e particulares subir de 824 mil em 2009 para 1 milhão em 2010. Enquanto isso, a média obtida por esses estudantes nas quatro provas objetivas passou de 501 para 511 pontos. A meta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo exame, é atingir a média de 600 pontos em 15 anos. Contudo, se forem mantidos os padrões de crescimento, a entidade prevê que seja possível antecipar essa meta em cinco anos.
Nesta segunda, serão divulgadas as médias obtidas pelos participantes do Enem em 2010, por estabelecimento de ensino. Os resultados são calculados a partir do desempenho dos alunos concluintes, e será possível verificar as médias de todas as escolas do Brasil, por modalidade de ensino, com resultados apresentados para o ensino médio regular, para a educação de jovens e adultos e para as duas etapas em conjunto. Também estarão disponíveis as médias separadas das quatro áreas objetivas avaliadas no exame, a da redação e a geral - prova objetiva mais redação.
Dados do Inep mostram que o número de escolas do ensino médio regular aumentou de 25.484 (2009) para 26.099 (2010). Terão as médias divulgadas os estabelecimentos de ensino com mais de dez alunos participantes. Conforme dados do Inep, 33% das escolas tiveram participação de 25% a menos de 50% dos estudantes; 27,4%, de 2% a 25%; 20,9%, de 50% a menos de 75%; 17,8%, mais de 75% dos alunos. Apenas 1% ficou abaixo de 2% de participação e não terão a média divulgada.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Proposta para a Primeira Série do Ensino Médio

Leia os textos que seguem:

01) Hamilton (2002: 8) vai apontar para o fato de que muitos dos letramentos que são influentes e valorizados na vida cotidiana das pessoas e que têm ampla circulação, são também ignorados e desvalorizados pelas instituições educacionais: "não contam como letramento „verdadeiro‟". Um exemplo é o internetês que abordamos na Atividade 13, que é usado intensamente pelos jovens fora da escola e, nela, é ignorado ou execrado como degradação da língua. Da mesma maneira, as redes sociais e informais que sustentam essas práticas letradas (por exemplo, as redes e comunidades virtuais de que jovens de todas as classes sociais participam) permanecem desconhecidas e apagadas nas escolas, quando não têm seu acesso proibido, como é o caso da proibição de acesso ao ORKUT e ao MSN em muitas escolas e universidades conectadas.
Essas mudanças fazem ver a escola de hoje como um universo onde convivem letramentos múltiplos e muito diferenciados, cotidianos e institucionais, valorizados e não valorizados, locais, globais e universais, vernaculares e autônomos, sempre em contato e em conflito, sendo alguns rejeitados ou ignorados e apagados e outros constantemente enfatizados.
FONTE: ADAPTADO DE ROJO, R. H. R. LETRAMENTO/LETRAMENTOS: ESCOLA E INCLUSÃO SOCIAL. SÃO PAULO: PARÁBOLA, 2009.

02) A Escola que temos, e aqui estou me referindo à Escola como segmento instituído pela sociedade no século XVII, é a escola que mantém desde o seu “aparecimento” as mesmas linhas a que se destinava: poder disciplinar, poder do conhecimento linear, poder da exclusão.
Sendo assim, mantendo-se desta forma, a Escola que temos hoje se perdeu num redemoinho sem sentido e significado.
Uma vez que o homem se constitui enquanto humano (porque se projeta, porque sonha) como uma instituição que não se projetou através dos tempos, acompanhando todos os processos de transformação que o mundo veio sofrendo, pode servir para formar alguém, formar o famoso “cidadão” que todas dizem querer formar?
A Escola que queremos deveria ser a instituição, que apoiada pela sociedade, quebrasse todos os paradigmas a que está atrelada: preparação para...(vestibulinhos e vestibulares), organização seriada, currículos engessados, livros didáticos, etc.
A escola que queremos deveria ser o espaço onde o conhecimento seria tratado com prazer, sem juízo e sem medida, mas com a certeza do uso imediato para realização de projetos individuais e coletivos.
A escola que queremos deveria ser atemporal.
O professor dessa Escola andaria com uma pequena maleta, de onde tiraria suas aulas, como se tira fantasia ao abrir um livro de histórias.
A escola que queremos deveria ser o lugar de fazer criança sorrir e descobrir que a vida e seus mistérios cabem na ponta da língua e na palma da mão.

03) "Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado." (Paulo Freire)

04) "O aluno que pesquisa não só aprende melhor a reconstruir conhecimento, como principalmente arquiteta sua autonomia, no sentido da cidadania ativa cientificamente bem fundamentada (Calazans, 1999; Salomon, 2000)" (in Pedro Demo)

05) "À medida que o aluno aprende a pensar, argumentar, questionar, contra-argumentar, escutar com atenção, responder com elegância e profundidade, não está apenas fazendo conhecimento, está igualmente construindo sua cidadania. Não se trata apenas de cidadania comum, mas daquela que se organiza com conhecimento de causa, produz e usa conhecimento para intervir, orienta-se pela informação mais atualizada possível, alcança colocar as questões pertinentes e as enfrentar." (Pedro Demo)

Com base na coletânea acima e nos textos estudados nas aulas de sexta-feira (02/09), redija um artigo de opinião a partir do tema :

A ESCOLA QUE TEMOS E A ESCOLA QUE QUEREMOS: COMO SONHAR E REALIZAR UMA EDUCAÇÃO SIGNIFICATIVA NAS ESCOLAS BRASILEIRAS